Foi num dia de forte chuva que decorreu mais uma sessão de informação integrada no Projecto Melhor Eucalipto, a terceira organizada em parceria com a ABASTENA (Sociedade Abastecedora de Madeiras) e a última sessão destinada a proprietários e outros interessados de 2016.
Da iniciativa ficam várias ideias, entre as quais que “desenhar o projecto desde o ano zero é fundamental para se alcançar uma plantação bem sucedida, produtiva e financeiramente rentável “, pois será com um projecto bem feito, com a escolha das melhores plantas e uma adubação cuidada e planeada à medida do projecto que se podem desde logo ultrapassar dificuldades como o excesso de vento, um dos problemas que atinge o litoral alentejano (outro será o terreno em declive).
Segundo estimativas da CELPA, o potencial teórico de aumento de produtividade (m3/ha/ano) no Litoral Alentejano seria de 40% se toda a área de eucalipto existente fosse rearborizada recorrendo às melhores práticas silvícolas e a plantas melhoradas.
O destaque da sessão de Odemira, a que assistiu um público bastante heterogéneo, foi ainda para a importância do tema da Certificação, por José Luís Carvalho, da The Navigator Company. Falaram ainda Francisco Goes, da CELPA; Clara Araújo, da ALTRI Florestal, e Eduardo Mendes, do RAIZ (Instituto de Investigação da Floresta e do Papel).
A iniciativa decorreu no Cineteatro Camacho Costa, em Odemira, tendo a visita de campo ficado adiada por falta de condições meteorológicas.
As apresentações realizadas já estão disponíveis e já podem ser consultadas aqui: pmeuc_odemira_25_11_2016.