Agenda TransForm
Introdução
O transForm é uma Agenda criada no âmbito da Componente 5 (C5) do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que visa a Capitalização e Inovação Empresarial, no contexto dos sistemas de incentivos a Agendas Mobilizadoras e Agendas Verdes para a Inovação Empresarial.
Liderado pela Altri Florestal e sob a coordenação técnico-científica do CoLAB ForestWISE, o transForm integra um consórcio de 56 parceiros num esforço sem precedentes de cooperação setorial.
Esta Agenda transForm pretende desencadear uma transformação estrutural do setor florestal português, intervindo de forma concertada em toda a cadeia de valor. Materializa-se em vinte e oito projetos colaborativos, que se organizam em cinco work packages (WP) dedicados à gestão de florestas resilientes (WP1), operações e logística sustentáveis (WP2), indústria circular e resiliente (WP3), mercados e consumidores para produtos florestais (WP4), capacitação (WP5). Transversal a toda a Agenda, surge ainda um WP6 dedicado à coordenação, disseminação e exploração de resultados.
Onze novos produtos, processos e serviços (PPS) irão resultar da Agenda, suportados em tecnologias digitais, com elevado grau de inovação, que contribuirão para uma gestão florestal mais sustentável, para a melhoria da eficiência dos processos industriais, e para a competitividade do setor florestal garantindo uma maior ligação aos mercados e consumidores.
O termo de Aceitação foi assinado em 23 de julho de 2023 e todos os projetos irão decorrer até 31 de dezembro de 2025.
A implementação desta Agenda terá um âmbito nacional e o investimento total previsto é de cerca de 130 milhões de euros, destinados ao investimento produtivo, à investigação, desenvolvimento e inovação, à qualificação e internacionalização, à divulgação e à capacitação de recursos humanos.
Objetivos gerais:
- Inovar nas práticas de circularidade e resiliência nas cadeias de valor florestais;
- Impulsionar a transformação digital das cadeias de valor de base florestal;
- Reforçar o papel das florestas para o objetivo da neutralidade de carbono
Projetos colaborativos
Gestão de florestas resilientes
Operações & Logística Verde
- Avaliação digital da madeira à entrada da fábrica
Consulte aqui a ficha de projeto
Cofinanciamento
Projeto/Investimento apoiado pelo PRR – Plano de Recuperação e Resiliência e pelos Fundos Europeus NextGeneration EU
Outras iniciativas
Cartão de segurança da indústria papeleira (CSIP)
É uma formação que tem como objetivo a apresentação dos perigos, riscos, aspetos organizacionais, temas comportamentais, medidas de proteção individual e coletiva, típicos dos ambientes e locais de trabalho nas fábricas de pasta e papel. O CSIP inclui a apresentação de aspetos práticos, garantindo os conhecimentos mínimos de SST importantes em contexto industrial.
Paper from Portugal
É uma campanha de promoção dos produtos de papel e celulose produzidos em Portugal, evidenciando o contributo desta bioindústria para o crescimento e gestão responsável da floresta e para a sustentabilidade deste setor.
Inserida nesta campanha, Think Again desconstrói um conjunto de mitos associados a esta indústria.
Two Sides
É uma iniciativa da indústria gráfica e de empresas dos setores florestal, da celulose e papel, tintas e produtos químicos, pré-impressão, impressão, acabamento, editorial e operadores postais. Tem como objetivo promover a sustentabilidade e dissipar equívocos ambientais, fornecendo e demonstrando com informações verificáveis que a impressão e o papel são um meio de comunicação atraente, prático e sustentável.
Keep Me Posted
Promove o direito do cidadão de escolher a forma como quer receber as informações importantes, tais como avisos, documentos de liquidação ou relativos a eleições, contas e extratos dos prestadores de serviços sem qualquer penalização. Não é uma campanha anti-digital, mas uma campanha pró-escolha que pretende promover a inclusão dos consumidores vulneráveis a nível Europeu.
GO-FITOglobulus
É um Grupo Operacional para prevenção e controlo do Gonipterus Platensis, que tem como missão diminuir os custos da aplicação de medidas de controlo, aumentar a sua eficácia relativamente aos métodos utilizados e previstos no Plano de controlo do Gonipterus platensis, diminuir os riscos relacionados com o uso do controlo químico e adaptar a diferentes escalas de intervenção.